quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sea trip from the Central Group Islands (Pico and S. Jorge) - Summer 2012 - Azores - Portugal

lhas do Grupo Central
(Pico e S. Jorge)
Viagem marítima para Ponta Delgada
Verão de 2012
Açores - Portugal


À semelhança do que foi feito em outras "deambulações", contemporâneas a esta, pelas Ilhas do Grupo Central, achei que esta merecia ficar registada em algum outro suporte que não apenas a memória (e arquivo pessoal) dos participantes.
Sabemos que o Anticiclone não garante, de forma segura e antecipada, as condições atmosféricas mas, mesmo assim, tivemos sorte; e que sorte.
Nesta semana já haviamos percorrido, e nos deliciado com, a ilha do Pico; já havíamos subido e pernoitado na montanha/vulcão e, até, já havíamos ido ao Faial.
Mas, como tudo o que é bom acaba (o que é mau também), chegou ao dia de regressar - de navio. A ligação a Ponta Delgada não era directa: era iniciada em S. Roque do Pico (navio Expresso Santorini já vinha da Horta) rumava às Velas de S. Jorge e percorria a costa Sul dessa ilha em directão à Praia da Vitória (ilha Terceira). Ai havia mudança de navio (p/ o rápido Hellenic Wind) com destino a Ponta Delgada.

Assim, logo pela manha, arrumamos a bagagem e fizemos o Checkout da belíssima Pousada da Juventude, instalada em antigo Convento Franciscano de S. Roque. O dia estava lindíssimo!


Defronte da Pousada, no respectivo logradouro, a vista matinal para o canal e para S. Jorge era algo de uma beleza única.

Logo pela manhã, o transito marítimo no cais do Pico acelera (para depois quase readormecer); não é apenas a ligação à Terceira feita pelos navio alugado pela Atlanticoline, mas também pela do único "Expresso do Triângulo" que liga as três Ilhas (em 2008 havia 3 "Expressos" da Transmaçor, um dos quais fazia ligação à Madalena, S. Roque, Velas e Terceira).

O atual "Expresso do Triângulo" presta um excelente serviço de interligação entre estas ilhas, servindo até a alguns movimentos pendulares entre elas. Se estas embarcações possuíssem configuração de Ferry (carga de embarcações em Roll on/Roll off), mesmo que minimalista, claramente substituiriam a presença estival da Atlanticoline por estas águas, podendo mesmo estender o serviço por quase todo o ano.



  O mar, como se costuma dizer por aqui, parecia um espelho.

E, adeus S. Roque; adeus Pico; adeus Vulcão ...






Trata.se apenas de um "Estreito" de15 km (Canal) mas, mesmo assim, o "Expresso do Triângulo" parecia "guiar-nos" ...

Chegados às Velas, de S. Jorge. Algum trafego para o "Triângulo" mas, muitos, pareciam destinados também ao "Santorini" (à Terceira), provavelmente às "Festas da Praia".
Aqui, o novo cais Roll in/Roll off já está pronto. Esperemos que não tenha sido desenhado de forma orientada apenas para estes navios da "Hellenic Seaways" mas que possam também servir futuras soluções de menor escala, mais adaptados à realidade do mercado atual, previsível e possível.

A bonita vila das Velas tem aproximadamente 2000 habitantes (9000 na ilha) e sua toponímia supõe-se advir do abrigo dado, pela configuração da sua costa, aos antigos navios de vela.
A ilha tem à volta de 240 km2, 53 km de comprimento e já era referenciada cartográficamente em mapa de 1351 (Portulano Mediceo Laurenziano), contemporâneo ao Rei D. Fernando (9º da 1ª Dinastia de Portugal), tendo, por isso, sido visitada suficientes anos antes. É povoada desde, aproximadamente, o ano de 1460, tendo sido elevada ao estatuto de vila no ano de 1500. 


Os restos das fortificações que a bordejam (possivelmente construidos para protecção das incursões de piratas berberes e corsários que aqui apareciam (1589, 1590, 1597, 1599 e 1625), assim como Franceses em 1708) são da época da ocupação Filipina (Castelhana) e, independente de eventual representação histórica ou simbólica, mais ou menos "interessante", felizmente mantém-se ainda visíveis e razoavelmente preservados.
 

E tal como chegou, o "Expresso do Triângulo" partiu; são duas viagens diárias que terão de ser feitas.



A nascente do cais comercial está uma abrigada marina de recreio. Apesar de dimensões diminutas, está adequada à escala local e tem condições de servir a população das Velas e tantos quantos por aqui passem e necessitem de abrigo temporário ou de apoio para abastecimento ou reparação de emergência.



E quem não tem lugar na marina, ou não tem orçamento para tal luxo, fica fundeado na baia.


E se para nós era hora de partir, para outros também era.
Se um arquipélago é uma zona onde a vela de recreio tem boas condições para se implantar como actividade de lazer, aqui, no triângulo, essas condições multiplicam-se muitas vezes comparativamente com as das ilhas dos outros grupos (oriental e ocidental). Além do mais, quem atravessa o Atlântico e escala a Horta, tem vários pontos de apoio acessório no Pico e em S. Jorge.

E não é que este activo casal Francês, tripulando o
"Sahala", também relatou a sua passagem por estas ilhas!!!
http://sahaya.blog4ever.com/blog/lire-article-421034-9527699-sao_jorge__des_fromages__des_balades_et_des_amis.html



E com a bandeira Grega a esvoaçar, começamos a ver as Velas pela popa.


O navio "Express Santorini" é uma velha (1974) e lenta (15 nós) "relíquia" mas encontra-se em bom estado, especialmente no interior. O deck (e varandas) tem excelentes condições para um trajeto destes, com costa à vista, ao contrário do rápido "Hellenic Wind" onde os passageiros são obrigados a permanecer, durante a viagem, fechados no interior.
Pena é que esteja sobre-dimensionado para a procura, mesmo em época alta (lotação máxima de 1400 passageiros e 210 carros, segundo o armador). Nesta viagem a ocupação parecia andar, claramente, abaixo de metade da máxima, talvez próximo de um quarto.

Apesar de reconhecer que as condições oferecidas pelo navio eram boas, pareceu-me que usá-lo neste trajeto era equivalente a usar um Boeing 747 (Jumbo) nas ligações aéreas diárias entre S. Miguel e Terceira. Uma operação exclusivamente privada, para ser rentável, não suportaria este "luxo".



... e o HMS "Sahala" ... tentava acompanhar-nos.


Um residente do "Triângulo" e frequentador de S. Jorge talvez não precise de mapa mas, para um "forasteiro", ajuda para identificar a paisagem que ia correndo com o avançar do navio era conveniente.


Assim, ao longo da costa Sul, seguindo para nascente, iríamos encontrar:
- Velas
- Ponta da Queimada
- Urzelina
- Casteletes
- Manadas (e respectivo cais)
- Fajã das Almas  (fora da E.R.)
- Fajã Grande  (fora da E.R.)
- Calheta
(e, depois ...junto ao mar - fora da E.R)
- Ribeira Seca (junto a ribeira, naturalmente)
- Portal
- Fajã dos Vimes
- Loural (extenso)
- Fajã de S. João
- Ponta dos Monteiros (não habitada)
- Fajã do Labaçal
- Morro
- Topo 



Urzelina


Olhando para estas Fajãs da costa Sul (S. Jorge) notamos que, à semelhança do que acontece no Pico, estão, na generalidade, dotadas de rampa de varagem, pequeno cais de encosto e grua (manual ou não). Estes equipamentos acrescentaram imenso ao valor duma Fajã destas que, pela natureza do relevo da ilha, tem difíceis acessos rodoviários (quando os tem).
De facto, na opinião de muitos, aquilo que de mais valioso foi realizado aqui na ilha, em termos de investimento público e no regime pós Estado Novo (Democrático/Auton.), foram os portos, o aeroporto e as rodovias. Com estas realizações fixas atenuou-se o isolamento naquilo que era possível atenuar … já que o isolamento poucas vezes favorece a vida.


Naturalmente que, para quem aqui vive (ou noutra ilha), mais importante que estas infra-estruturas, é o dinheiro/”maná-europeu-e-bancário” que vai sendo distribuído, directa ou indirectamente, pelo Governo Reg. ou Estado (emprestado ou não). Quando o fluxo do dinheiro é razoável e fácil quase tudo é possível - e (quase) todas as dificuldades se atenuam. Com recursos suficientes, o isolamento da ilha não impediria que aqui até se pudesse construir um novo Dubai ou qualquer outro tipo de “maravilha” urbana. Afinal, com recursos abundantes, até na Lua se poderia construir um “paraíso”.

Mas a realidade é outra e aqui não há petróleo nem tem estas ilhas, no presente contexto, uma geografia com especial importância estratégica que se possa trocar por outras vantagens.

Portanto, se a população da ilha tiver de por aqui viver algum período, de forma mais “autónoma” do “abastecimento” externo, que a essa autonomia não esteja associado o isolamento e pobreza de séculos passados. Assim parece-me que, nessas circunstâncias, estes pequenos portos e as outras infra-estruturas de comunicação referidas acima facilitarão muito a vida local.



Urzelina e a torre da Igreja destruída na erupção de 1808.




 
Manadas, suponho ...

Fajã das Almas, supostamente ...





O vulcão já começava a ficar distante ...

Trafego (de recreio) vindo de Oriente ...

Confesso que de todas as costas insulares já percorridas, esta foi a que mais me impressionou!

Fajã Grande? Pela Ermida, parece.


Vila das Calheta à vista.



Esta paisagem é única nestas ilhas; aproveitamento agrário do solo em socalcos numa superfície extremamente inclinada e pouco propicia. Em séculos idos, a necessidade de sobrevivência, e o isolamento, a isso obrigava. A alternativa imediata era a ilha do Pico, logo ali em frente, a 15 km de mar, mas é uma ilha vulcão com melhor orografia mas pior qualidade de solo.



Fazendo este percurso, fui confrontando o que via, o que sentia e o que sabia da vida no passado por aqui, e fui-me questionando sobre a objectividade do conceito de beleza, num contexto destes. Terá a haver com a realidade que aqui se me depara ou terá a ver comigo próprio? É algo que provoca um estado de espírito, e uma química orgânica, especial ou é independente deles?
Como é evidente, tem a ver com a própria pessoa que observa, imersa ou não nessa realidade. Mas convenhamos que os estímulos que recebemos através dos sentidos podem produzir efeitos para alem daqueles que a formatação psicológica ou cultural permitem. No fundo o Sol, conjugado com a água, são a base da vida na terra e, segundo reza a história, a origem da vida da maioria dos animais foi no mar. Portanto, a abundância desses elementos (especialmente quando conjugados) deve ter facilitado o desenvolvimento da vida e, por isso, impregnaram-se nos seus genes como algo de valor excepcional. Daí que, neste contexto e na presente época, o conceito de beleza ultrapassa os padrões plásticos, estéticos ou de comparação de estádio de civilização, fundando-se naquilo que são os valores primordiais da sustentação da vida.
Acredito que os primeiros colonos, que foram forçados a virem “voluntariamente” para aqui, tinham uma apreciação diferente destes lugares, mesmo em dias de céu limpo, Sol brilhante e mar calmo e espelhado. Só uma civilização com tempo e recursos livres pode se dar ao luxo de fazer a apreciação da natureza que hoje fazemos. E a parte mais impressionante que encontramos por aqui é aquela que, sem grandiosidade aparente, foi moldada pelos humanos.


Fajã dos Vimes ???





 
Enquanto uns pescam com as suas "armas" naturais ....

... outros pescam com já com embarcações de fibra e, possivelmente, com sondas "Furuno", GPS "Garmin" e carretos "Penn".
Imaginei como seria nas épocas de isolamento: pouca e perigosa terra e um imenso e rico mar à volta. Mas como se poderia pescar com a tecnologia desse passado? Anzóis e linhas onde se arranjariam?


A ponta oriental do Pico (Manhenha).


E, nesta calmaria, o "Triângulo" vai ficando para trás.


Loural???

Aceder a este sitio não parece coisa fácil ....!

Fajã de S João???




Esta Fajã,  com estes “currais” em pequenos e íngremes socalcos (como na ilha de Santa Maria), faz-me relembrar imagens de Machu-Pichu, no Peru. Está aqui representada a luta pela sobrevivência de dezenas de gerações, estendidas por quase cinco séculos.


Olhando para esta lindíssima paisagem, questionei-me acerca do beleza quando aplicado a regiões onde é difícil extrair o necessário para nela viver com dignidade. E lembrei-me da conhecida "Revolta dos Inhames": http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_dos_inhames, acontecida  precisamente na Ilha de S. Jorge na ultima década do Sec. XVII (pós Restauração) . Na época, após ter sido diabolizada a ocupação Castelhana e santificadas as virtudes da Restauração, o dinheiro para a manutenção do novo poder faltou e foi necessário alargar a base tributária até às coisas mais miúdas (miunças), inclusive aos inhames produzidos nas Fajãs e que, na altura, ara considerada comida de "pobre". Assim, em troco duma renda por três anos, a nova dinastia passou "Carta de Corso" a um "comerciante e capitalista" Lisboeta para proceder à "odiosa" cobrança do novo imposta nas Ilhas. O restante pode ser visto no link acima.





”Rasgo” na costa, que faz recordar a génese vulcânica destas ilhas e dos abalos telúricos que quase a destruíram em 1757 (1000 mortes ou quase 1/4 da população), ou das erupções (1580 e 1808)


Subir esta encosta, para sair daqui, não é coisa de se fazer com "uma perna às costas".

Calheta, já ao longe ...
 
... e Fajã de S. João também ...

Ponta dos Monteiros?

Fajã do Labaçal???
Este local fez-me lember o filme "Papillon" e as hortas que o Dega (Dustin Hoffman) teve de plantar para sobreviver naquele isolamento. Hoje, quem aqui vem tem melhores alternativas mas os gostos a hábitos projectam-se, ainda, a partir desse passado.






 Finalmente, o Topo da ilha e o seu Ilhéu

 Farol e antiga Vila do Topo à vista


Ilha Graciosa, ao fundo, sobre os ilhéus.





É verdade que estamos no fim duma visita dita turística. Preparamos a subida à montanha do Pico e lá pernoitamos; percorremos a maioria dos portinhos da ilha e, em alguns, lá nos banhamos; fomos tomar um banho à praia do Porto Pim e lá almoçamos (no Peter - Faial); visitamos museus da Baleação e adegas do Lagido e lá provamos os vinhos; dormimos no antigo Conventos dos Franciscanos (Pousada) e, agora, passamos defronte das "curiosas" Fajãs de S. Jorge.
E isto o que é? Turismo ou recreio? Serão a mesma coisa ou não? Ganha-se algo de concreto ou tangível com estas viagens ou não? Tem elas algum efeito psicológico positivo (e duradouro) no viajante, ou não? Tem elas algum retorno directo para a aquisição ou manutenção dos meios de vida, ou não?
Directamente esta actividade é recreação (traveling for pleasure). Indirectamente pode ser muita outra coisa.
Este tipo de movimento humano ganhou massa na segunda metade do século passado (quando passou a haver tempo e dinheiro livre) e transformou-se em negócio. E como negócio passou a ser organizado, segmentado, regulado e outras coisas terminadas em “ado”. Existem organizações com oferta de serviços e destinos apropriados aos mais variados gostos, motivações e posses; Existem ofertas para turismo ecológico e agro, p/ ver aves, gastronomia, cultural, actividades radicais, geologia, património, medicina, sol/praia, sexo, civilizações em extinção, cenários de guerra, vida selvagem e outros.

Mas o que nos move quando visitamos ilhas como as que acabamos de visitar? Naturalmente que alguma combinação dos segmentos acima referidos mas, como se instala essa motivação na nossa mente ao ponto de nos criar uma necessidade, de nos por em movimento e de nos proporcionar satisfação?

- Luxos (sentirmo-nos tratados como “ricos” por uma semana”) não procuramos nem tivemos; 
- contacto com modos de vida que nos levassem a valorizar o nosso próprio quotidiano? só duma forma marginal o conseguimos; 
- reavivar a nossa capacidade de realizar muito mais do que aquilo que a vida diária corrente nos permite? sim – uma vez que a “aventura” de subir Vulcões não é coisa que se possa fazer de forma rotineira;
- revisitação da nossa história e património? sim, mesmo que apenas de forma limitada, uma vez que se preservam mais os ecos físicos do mundo rural do que os associados àquilo que se poderá chamar de “antropologia social”;
- uma incursão (e vivência) no imaginário romântico insular, popularizado e difundido por tantos autores nos ultimo século? sim, uma vez que muitos de nós lemos, deslumbrados, algumas dessas obras na adolescência ou juventude;
- o contactar com um ambiente genuíno da vida entre a terra e o mar, equivalente àquele que favoreceu o aparecimento da vida biológica na terra? sim, talvez, mas essa explicação daria “pano para muitas Teses”;
- uma solução económica de fruição dos prazeres de descanso em ambiente de “sol e pr
aia”? sim, embora económica apenas para quem já residir em alguma das outras ilhas do mesmo arquipélago;
- Expedição exploratória ou cientifica? não, dado que não era destinada a basear nenhuma decisão futura;
Os valores da ecologia, geologia, gastronomia, e mais alguns aqui omissos, podem pontuar na motivação, ou na satisfação, mas não me parecem relevantes para a decisão de visitar o “Grupo Central” … nem para visitar o arquipélago.

Assim sendo, poderá tomar-se posição relativamente às opções do(s) Governo(s) da Região Autónoma em investir(em) (maciçamente em algumas ilhas) em modas internacionais de turismo (c/ formação de dívida), em detrimento do investimento na expansão ou consolidação das condições de sustentação (autónoma quanto possível) da vida local? Investimos (com recursos alheios) para satisfazer turistas ou os turistas satisfazem-se em viver a nossa vida?
As respostas a estas questões podem ser múltiplas dado que, já dizia Napoleão: “toda a gente tem o coração do lado dos seus interesses”... e interesses na distribuição temporária do "dinheiro publico e bancário" existem alguns. Mas mesmo podendo ser respostas variadas, para quem não tiver interesses em jogo são relativamente simples e directas. E basta medir o nível de satisfação dos visitantes externos às ilhas do “Triangulo”, ou às outras, para tirar conclusões seguras.

Todos sabemos que uma decisão quando tem mais do que uma razão de ser, é uma decisão mais segura e, consequentemente, com maior probabilidade de ser acertada.

Continuando ....
 Rumamos agora à ilha Terceira. E já que as costas das ilhas estão afastadas, aproveitamos para almoçar, uma vez que o navio oferece boas condições e a fome já dá sinal de presença.






   
Já na costa da ilha Terceira, em frente a S. Mateus.
 
Monte Brasil

Angra do Heroismo.



Ilhéu das Cabras.


Porto Judeu ou S. Sebastião?


A caminho do Cabo da Praia





A aproximação à Cidade da Praia da Vitória, ao largo do Cabo da Praia.



Também aqui a arquitectura "acaixotada", desenquadrada e incaracteristica se manifesta ...



A equipa de pilotagem do Expresso Santorni entra aqui pelo menos duas vezes por semana mas, mesmo assim, os Pilotos do Porto impõem a sua participação ...e "colecta" ...

... e entretem os curiosos ...

Molhe nascente - do lado militar Americano.


Ao fundo e no alto, as instalações da Base Militar das Lages.


Cais de desembarque à vista (já no interior do porto)




Cais do cimento?




Já há um grupo à espera para permuta. Uns vem para as Festa da Praia da Vitoria quanto outros partirão para a Semana do Mar, na Horta.


Igreja do Cabo da Praia

E eis que chega, de S. Miguel, o "Hellenic Wind", o navio para o qual passaremos e onde navegaremos até ao nosso destino.

A operação de mudança de navio é ordenada mas toda essa ordem, e "policiamento", tornam-na em algo, no minimo, penoso.



Como todos irão ter de entrar pela mesma porta ... carros motos e bicicletes primeiro; passageiros depois.
Porão de viaturas do "Hellenic Wind". O armador tem no seu website indicado que cabem aqui 210 viaturas mas, apesar disto ser grande, não indica de que categoria foram utilizados para essa quantificação (Burago?): 210 é muita coisa ....


O "Expresso de Santorini" regressa, melhor lotado, para Semana-do-Mar, no "Triangulo" e na Horta.


 Ambiente interior a bordo do "Hellenic Wind", rumo a Ponta Delgada




Como não há nada para ver, ou fazer, entre Terceira e S. Miguel, quem pode aproveita para descansar ou dormir uma soneca.



A poucos minutos de Ponta Delgada, passando pela Rocha da Relva (S. Miguel).


Fim

Mapas e outros:












S. Jorge (Ponta dos Rosais - Poente)

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