sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Vila Franca do Campo - Açores 2014 (Azores)

Vista da ermida de Nossa Senhora da Paz - e doutros cantos.




Primeira capital da Ilha (até ao terramoto/subversão de 1552) e Vila com posição importante ao longo dos séculos no contexto social e económico insular.

Desse cataclismo destruidor, poucos sinais ficaram - a não ser a ideia de que a vida (aqui ou noutro sitio qualquer) contem riscos, incluindo naturais.
http://www.cvarg.azores.gov.pt/noticias/Paginas/cms_125_Investigadores-reconstituem-a-historia-da-destruicao-de-Vila-Franca-do-Campo-484-anos-depois-da-tragedia.aspx



A marca de Vila Franca é o seu Ilhéu. E, se calhar, foi o abrigo náutico que se conseguia à volta  deste Ilhéu que fez com que se tornasse a primeira aglomeração urbana importante nesta ilha. Com o passar to tempo essa valência perdeu para a concorrência - mas ficou o símbolo e o exotismo geológico que atrai "multidões" em tempo de recreio.
 

 
Vila Franca sofreu alterações significativas nas últimas décadas. Os "genes" e sinais de proximidade rural foram sendo sobrepostos com sinais de cosmopolitismo, possível com a onda dinheiro da União Europeia disponível para organismos públicos e com o acesso quase ilimitado ao crédito bancário por parte da Autarquia, do Governo e, também, de alguns particulares. Em consequência dessa inédita (e quiçá perigosa) fartura, apareceu o complexo da Vinha da Areia (Aquaparque e piscina coberta), o porto de recreio (Marina), o novo porto de pesca, o molhe de protecção dos dois portos (de pesca e marina), o "Açores Arena" e urbanizações confinantes, a nova "Via-Rápida  / SCUT" e outros de menor relevância.

 


Os espaços rurais e a vida dependente da agricultura/fruticulta, nomeadamente a banana, a vinha e o ananás foram cedendo lugar à vida dependente (funcionalismo, e dinheiro, público), promovida e expandida pelo Estado/Governo Regional/Autarquia após a integração Europeia. Os sinais da gráfica urbana dirigiram-se, consequentemente, para o lazer, entretenimento, veraneio e alguma exibição, sobrepondo-se aos símbolos das passadas valências e autonomia local.

 
Vila Franca sofreu alterações significativas nas últimas décadas. Os "genes" e sinais de proximidade rural foram sendo sobrepostos com sinais de cosmopolitismo, possível com a onda dinheiro da União Europeia disponível para organismos públicos e com o acesso quase ilimitado ao crédito bancário por parte da Autarquia, do Governo e, também, de alguns particulares. Em consequência dessa inédita (e quiçá perigosa) fartura, apareceu o complexo da Vinha da Areia (Aquaparque e piscina coberta), o porto de recreio (Marina), o novo porto de pesca, o molhe de protecção dos dois portos (de pesca e marina), o "Açores Arena" e urbanizações confinantes, a nova "Via-Rápida  / SCUT" e outros de menor relevância.

Apesar da onda de transformação das últimas duas décadas, ainda persistem alguns dos "genes" dos últimos dois séculos. As indústrias conserveiras (apesar do novo porto) e de cerâmica desapareceram, assim como a maioria das vinhas, mas mantém-se ainda presença visível de plantações de banana e estufas de ananás.



A melhor vista da Vila é daqui: da ermida de Nossa Senhora da Paz.



 Junto à Marina está a "Praia das Francesas", ou da "Vinha da Areia", onde confluem a maioria daqueles que deste concelho, ou doutras paragens, desejam torrar ao sol e com tempero salgado.
O “Aquaparque”, a funcional parcialmente, ainda atrai muita rapaziada. Apesar do sufoco financeiro desta autarquia
(dívida), espera-se que este não seja o seu último ano de vida.
 
 

 
 
 
 
 




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