quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Será que, em democracia, o voto consente ... ou autoriza ... tais divídas publicas?

Dizem que a alternativa é pior do que o consentimento.
A ser assim, talvez haja por aqui uma questão semântica a resolver ..
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E julgam que se chegou à actual situação por falta de conhecimento, falta de experiência ou falta de inteligência dos eleitos? 
Faltas e falhas existem muitas por ai, mas junto à riqueza (dos não eleitos) não existem essas limitações; quando não tem algum desses argumentos, alugam ou compram. Portanto, o que vai acontecendo é feito acontecer ... e não acontece por acidente.





"Issuing power", na citação seguinte, significa o poder de "emitir dinheiro" (moeda, nota ou crédito).
Assim, parece que o jogo entre a economia e a "alta" finança é um jogo viciado à partida, com a prerrogativa de emitir moeda (fora do alcance dos governos democráticos) a assumir total controlo das sociedades. O dinheiro compra (quase) tudo. E isso de desviar os assuntos monetários de Governos "Democráticos" é bom ou é mau?


O problema é que o andar faz caminho e, com o passar do tempo, os defeitos ampliam-se muito mais do que as virtudes. E quando estes se avoluma e persistem, e a "fé" do consentimento democrático esmorece - o bastão da oligarquia ou da plutocracia tende  a aparecer.
A Democracia que conhecemos nasceu em Atenas - mas, com o decorrer do tempo, perdeu no confronto com ditadora Esparta. Será que o que vem ai é outra ditadura?
E a nossa prometida "Democracia", prosperidade e felicidade, vendidas nas décadas após 25 de Abril e Adesão à CEE, tinham rótulo falsificado?


Não era difícil de imaginar que não haveria "almoços grátis". O maná que foi caindo do céu europeu e bancário, não era maná - mas sim engodo e "isca" (c/ anzol). E que os partidos dos governos democráticos fizeram parece ter sido receber dinheiro dos ricos (bancos e ...) para os proteger da fúria do povo indignado - e receber votos do povo para o proteger da ganância dos ricos.

 


Já um conhecido e importante banqueiro Inglês do Sec. XIX dizia: "Não me faz diferenca quem seja a criatura que esteja no trono - pois ela vai sempre depender de quem lhe fornece o dinheiro; e quem lhe fornece o dinheiro sou eu."

Assim sendo, que solução existe para as democracia modernas? Pode o povo, desarmado de conhecimento e meios, pode exercer a cidadania? Será que o actual sistema de ensino (e informação) publico, lhe dão alguma capacidade (e visão) para defender sustentadamente os seus interesses?

Duma forma ou doutra, com qualquer que seja a "cracia" que se dê à forma de exercício do poder, o que interessa é a manutenção da vida humana, com dignidade  - evitando o afastamento desmesurado entre os poucos que sabem e podem - e os outros. É impossivel haver democracia na pradaria, existindo meia duzia de lobos à solta e um rebanho de ovelhas a pastar.





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